Talvez você sofra e até se revolte contra a vida ou contra Deus porque não tem aquele corpinho de “top model”, ou aquele cabelinho como o da artista da novela; ou porque você é um rapaz que não tem aquela musculatura especial... Ou porque a sua estatura é baixa...
A mídia colocou na sua cabeça que o “mais importante” é ser bonito de corpo, esbelto, magro – segundo os “padrões de beleza” dos que ditam a moda para os outros. A propaganda colocou na sua mente uma grande mentira: se você não tiver aquela calça “da moda” ou aquela camisa “de marca”, então, você não poderá ser feliz.
O comercial de TV e as novelas lhe ensinaram uma coisa perversa: se você não for “sexy”, você não poderá ser feliz e não terá um(a) namorado(a), será rejeitado(a). Tudo isso é uma grande e malvada mentira. É o modismo que domina hoje o mundo e a cabeça das pessoas, impondo-lhes uma ditadura da moda.
Por causa desta “cultura do corpo”, que hoje ocupou o lugar da “cultura do espírito”, muitos jovens estão angustiados e até mesmo “escravizados”, porque não conseguem atingir este padrão de “beleza”. Não é sem razão que as pessoas estão vazias e, muitas, infelizmente, mergulhadas em grave depressão, tristeza e frustração.
Ora, saiba que se você construir a sua felicidade em cima desses valores, esta será efêmera, vai acabar muito cedo e deixar você no vazio.
A verdadeira beleza está na alma, no interior, é invisível aos olhos; ela só pode estar naquilo que não acaba, que o tempo não envelhece.
Deus seria injusto se a sua felicidade dependesse da cor da sua pele, ou do perfil do seu corpo, ou da ondulação do seu cabelo. Pois tudo isso é genético e você não pode mudar nada disso; já nasceu assim.
Quanto mais você tiver que lutar para construir a sua felicidade em cima de valores espirituais, tanto mais você será de fato um homem, uma mulher, como Deus quer e feliz. O tesouro que você recebeu de Deus é invisível aos olhos do corpo; e você só será feliz, de fato, se encontrá-lo.
Eu sei que é dificílimo hoje para você fugir desta onda de supervalorização do corpo, mas não se entregue a ela, senão se tornará um escravo, uma escrava, desse deus cruel, que está disposto a beber a sua vida.
Busque a sua liberdade, conquiste a sua dignidade. Levante-se!
O mundo o empurra nesta onda fortíssima, mas saiba que Deus não o valoriza pelo seu cabelo, nem pelo seu corpo, nem pela cor dos seus olhos ou da sua pele, tampouco pela sua roupa.
Deus o ama por aquilo que você é; e do jeito que você é. Diante de Deus você não é avaliado pelo que se vê. Por isso, atire para longe, já, este complexo inferior, olhe menos para o espelho, e olhe mais para a sua alma.
Cultive o saber, a sua fé, sua espiritualidade, seus amigos e amigas, sua família, seu trabalho, sua profissão e seu Deus, muito mais do que o seu corpo. Aprenda a gastar mais o seu tempo e seu dinheiro em coisas e atividades que façam você “crescer” naquilo que não passa e que o tempo não destrói.
Michel Quoist, um grande padre francês, dizia aos jovens que para ser belo é melhor parar “cinco minutos diante do espelho, dez diante de si mesmo, e quinze diante de Deus”. Não inverta esta ordem, para que você não fique de cabeça para baixo.
Embora seja bom ter um carro novo, saiba que não é o “carro do ano” que vai fazer você ter mais valor ou menos diante de Deus. O mais importante hoje é a roupa, a comida, o carro, a casa, as viagens, as festas, entre outros; em vez do “ser” mais e melhor.
É por isso que hoje temos edifícios altos, mas homens pequenos; estradas longas e largas, mas as almas são pequenas... As casas hoje são grandes, mas as famílias são pequenas... Temos muitos compromissos, mas pouco tempo... Gastamos muito e desfrutamos pouco... Multiplicamos os nossos bens, mas reduzimos os valores humanos... Falamos muito, mas amamos pouco e odiamos demais... Fomos à Lua, mas ainda não atravessamos a rua para conhecer o vizinho... Temos mais conhecimentos, mas pouco discernimento... Temos muita pressa e pouca perfeição... Temos mais dinheiro, mas menos moral e menos paz... Temos mais bens, mas menos caráter... Temos casas mais lindas, porém, mais famílias destruídas... Conquistamos o espaço exterior, mas perdemos o espaço interior... Temos mais prazer, porém, menos alegria...
Se a beleza física fosse sinônimo de garantia de felicidade, não encontraríamos tantas artistas frustradas, buscando fugir das suas angústias nas drogas, muitas vezes. Quantas moças lindas já morreram numa overdose de cocaína! Se o dinheiro fosse sozinho garantia de felicidade, não encontraríamos tantos ricos angustiados e tantos ídolos que acabam com a própria vida no suicídio.
O grande filósofo francês Paul Claudel dizia que “o jovem não foi feito para o prazer, mas para o desafio”.
Construa a sua vida naquilo que os olhos não vêem, mas que é essencial: honra, saber, moral, caridade, bondade, mansidão, força de vontade, humildade, desapego, pureza, paciência, disponibilidade. Esses são valores que o põem verdadeiramente de pé! Seja uma pessoa de pé! Você é o rei do universo! De nada vale você ter um corpo de atleta ou de manequim se a sua alma está em frangalhos e o seu espírito geme sob o peso da matéria e da carne. Tudo talvez estará contra você neste desafio, mas Deus estará com você. E isso basta.
Não importa a beleza do seu corpo: a feiúra é dos homens.
Não importa o formato do seu nariz: o que importa é inspirar e expirar a fé.
Não importa a cor e o formato dos seus olhos, mas a inocência com que ele vê as coisas.
Não importa a fragilidade do seu corpo pouco atlético, mas a fortaleza espiritual do seu coração.
Não importa se você é gordo ou magro: importa que você, de qualquer jeito, é filho de Deus e templo do Espírito Santo.
Não importa se suas mãos são delicadas, negras ou brancas: importa que elas façam o bem e enxuguem as lágrimas dos que choram.
Não importa o tipo de cabelo que você tem sobre a sua cabeça, mas os pensamentos que existem dentro dela.
Não importa que as suas pernas não sejam belas e bem torneadas, mas que elas sejam ágeis para levá-lo a fazer o bem.
Não importa que a sua voz seja grossa e seu canto seja desafinado, o que importa é saber consolar os que choram.
Não importa o comprimento dos seus braços, mas o bem que eles fazem.
Não importa o perfil do seu corpo, mas a beleza do seu espírito.
Prof. Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
A mídia colocou na sua cabeça que o “mais importante” é ser bonito de corpo, esbelto, magro – segundo os “padrões de beleza” dos que ditam a moda para os outros. A propaganda colocou na sua mente uma grande mentira: se você não tiver aquela calça “da moda” ou aquela camisa “de marca”, então, você não poderá ser feliz.
O comercial de TV e as novelas lhe ensinaram uma coisa perversa: se você não for “sexy”, você não poderá ser feliz e não terá um(a) namorado(a), será rejeitado(a). Tudo isso é uma grande e malvada mentira. É o modismo que domina hoje o mundo e a cabeça das pessoas, impondo-lhes uma ditadura da moda.
Por causa desta “cultura do corpo”, que hoje ocupou o lugar da “cultura do espírito”, muitos jovens estão angustiados e até mesmo “escravizados”, porque não conseguem atingir este padrão de “beleza”. Não é sem razão que as pessoas estão vazias e, muitas, infelizmente, mergulhadas em grave depressão, tristeza e frustração.
Ora, saiba que se você construir a sua felicidade em cima desses valores, esta será efêmera, vai acabar muito cedo e deixar você no vazio.
A verdadeira beleza está na alma, no interior, é invisível aos olhos; ela só pode estar naquilo que não acaba, que o tempo não envelhece.
Deus seria injusto se a sua felicidade dependesse da cor da sua pele, ou do perfil do seu corpo, ou da ondulação do seu cabelo. Pois tudo isso é genético e você não pode mudar nada disso; já nasceu assim.
Quanto mais você tiver que lutar para construir a sua felicidade em cima de valores espirituais, tanto mais você será de fato um homem, uma mulher, como Deus quer e feliz. O tesouro que você recebeu de Deus é invisível aos olhos do corpo; e você só será feliz, de fato, se encontrá-lo.
Eu sei que é dificílimo hoje para você fugir desta onda de supervalorização do corpo, mas não se entregue a ela, senão se tornará um escravo, uma escrava, desse deus cruel, que está disposto a beber a sua vida.
Busque a sua liberdade, conquiste a sua dignidade. Levante-se!
O mundo o empurra nesta onda fortíssima, mas saiba que Deus não o valoriza pelo seu cabelo, nem pelo seu corpo, nem pela cor dos seus olhos ou da sua pele, tampouco pela sua roupa.
Deus o ama por aquilo que você é; e do jeito que você é. Diante de Deus você não é avaliado pelo que se vê. Por isso, atire para longe, já, este complexo inferior, olhe menos para o espelho, e olhe mais para a sua alma.
Cultive o saber, a sua fé, sua espiritualidade, seus amigos e amigas, sua família, seu trabalho, sua profissão e seu Deus, muito mais do que o seu corpo. Aprenda a gastar mais o seu tempo e seu dinheiro em coisas e atividades que façam você “crescer” naquilo que não passa e que o tempo não destrói.
Michel Quoist, um grande padre francês, dizia aos jovens que para ser belo é melhor parar “cinco minutos diante do espelho, dez diante de si mesmo, e quinze diante de Deus”. Não inverta esta ordem, para que você não fique de cabeça para baixo.
Embora seja bom ter um carro novo, saiba que não é o “carro do ano” que vai fazer você ter mais valor ou menos diante de Deus. O mais importante hoje é a roupa, a comida, o carro, a casa, as viagens, as festas, entre outros; em vez do “ser” mais e melhor.
É por isso que hoje temos edifícios altos, mas homens pequenos; estradas longas e largas, mas as almas são pequenas... As casas hoje são grandes, mas as famílias são pequenas... Temos muitos compromissos, mas pouco tempo... Gastamos muito e desfrutamos pouco... Multiplicamos os nossos bens, mas reduzimos os valores humanos... Falamos muito, mas amamos pouco e odiamos demais... Fomos à Lua, mas ainda não atravessamos a rua para conhecer o vizinho... Temos mais conhecimentos, mas pouco discernimento... Temos muita pressa e pouca perfeição... Temos mais dinheiro, mas menos moral e menos paz... Temos mais bens, mas menos caráter... Temos casas mais lindas, porém, mais famílias destruídas... Conquistamos o espaço exterior, mas perdemos o espaço interior... Temos mais prazer, porém, menos alegria...
Se a beleza física fosse sinônimo de garantia de felicidade, não encontraríamos tantas artistas frustradas, buscando fugir das suas angústias nas drogas, muitas vezes. Quantas moças lindas já morreram numa overdose de cocaína! Se o dinheiro fosse sozinho garantia de felicidade, não encontraríamos tantos ricos angustiados e tantos ídolos que acabam com a própria vida no suicídio.
O grande filósofo francês Paul Claudel dizia que “o jovem não foi feito para o prazer, mas para o desafio”.
Construa a sua vida naquilo que os olhos não vêem, mas que é essencial: honra, saber, moral, caridade, bondade, mansidão, força de vontade, humildade, desapego, pureza, paciência, disponibilidade. Esses são valores que o põem verdadeiramente de pé! Seja uma pessoa de pé! Você é o rei do universo! De nada vale você ter um corpo de atleta ou de manequim se a sua alma está em frangalhos e o seu espírito geme sob o peso da matéria e da carne. Tudo talvez estará contra você neste desafio, mas Deus estará com você. E isso basta.
Não importa a beleza do seu corpo: a feiúra é dos homens.
Não importa o formato do seu nariz: o que importa é inspirar e expirar a fé.
Não importa a cor e o formato dos seus olhos, mas a inocência com que ele vê as coisas.
Não importa a fragilidade do seu corpo pouco atlético, mas a fortaleza espiritual do seu coração.
Não importa se você é gordo ou magro: importa que você, de qualquer jeito, é filho de Deus e templo do Espírito Santo.
Não importa se suas mãos são delicadas, negras ou brancas: importa que elas façam o bem e enxuguem as lágrimas dos que choram.
Não importa o tipo de cabelo que você tem sobre a sua cabeça, mas os pensamentos que existem dentro dela.
Não importa que as suas pernas não sejam belas e bem torneadas, mas que elas sejam ágeis para levá-lo a fazer o bem.
Não importa que a sua voz seja grossa e seu canto seja desafinado, o que importa é saber consolar os que choram.
Não importa o comprimento dos seus braços, mas o bem que eles fazem.
Não importa o perfil do seu corpo, mas a beleza do seu espírito.
Prof. Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
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